Com a chegada do período de chuvas, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta. Por isso, é fundamental reforçar o alerta à população para redobrar os cuidados de prevenção, uma vez que a água acumulada e o calor são propícios para a disseminação do mosquito.
Limpar as calhas, tampar e vedar bem quaisquer recipientes que podem acumular água, como garrafas, latas, plásticos, pneus e caixa d’água, por exemplo, são atitudes simples e importantes que, se realizadas regularmente, ajudam na prevenção e no controle do mosquito.
O Aedes Aegypti tem sido um grande vilão da saúde, transmitindo além da dengue, zika vírus e chikungunya.
No caso da dengue, o doente pode apresentar sintomas, como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e contínua, além de vômitos persistentes, podem indicar a evolução para dengue grave, que necessita de imediata atenção médica, pois pode levar à morte.
Em relação à chikungunya, os sintomas mais comuns são febre alta de início imediato, dores nas articulações, manchas na pele e vermelhidão nos olhos.
Os sinais de infecção pelo zika vírus são parecidos com os sintomas de dengue e começam de três a 12 dias após a picada do mosquito. Os sintomas de zika vírus, quando presentes, são febre baixa (entre 37,8° e 38,5°C), dor nas articulações, principalmente nas mãos e nos pés, com possível inchaço, dor muscular, dor de cabeça e atrás dos olhos, exantemas (erupções cutâneas) acompanhadas de coceira, além de vermelhidão e inchaço nos olhos.
A doença também pode apresentar outros sintomas, como dor abdominal, diarreia, constipação, fotofobia e pequenas úlceras na boca.