Vasos de plantas e vasilhas de água têm maiores índices de focos do Aedes Aegypti na região, mostra estudo

Vasos de plantas e vasilhas de água para animais estão entre os recipientes com maior número de focos do Aedes aegypti. O apontamento foi realizado pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) do estado de São Paulo.

De acordo com o levantamento, ao todo foram encontrados 2.814 recipientes com focos do Aedes, e o recipiente onde foi encontrada maior incidência de foco do mosquito foram os vasos comuns de plantas, com 18%; seguido das vasilhas de água para os animais com 15%. Ambos os recipientes passiveis de descarte dos próprios moradores das residências visitadas durante a pesquisa.

Ainda segundo o apontamento, os demais recipientes onde foram encontrados os focos também são materiais de fácil acesso, como: latas e frascos, garrafas, ralos externos, pratos “pingadeira”, garrafas retornáveis e descartáveis e regadores.

Estima-se que uma só fêmea possa espalhar ovos num raio de quase 1 km. Em cerca de 10 dias, o ovo se torna mosquito adulto e começa a picar, para garantir sua sobrevivência, já que se alimenta do sangue humano. O ciclo de vida do Aedes aegypti é de cerca de 30 dias.