O Concurso Público que acontecerá em Pompéia nesse mês de novembro já causa polêmica, e das grandes. Primeiro, uma lista com os cargos e os nomes de possíveis candidatos que “ganhariam” os empregos foi solta. Ninguém sabe a origem, se seria um vazamento ou alguma “aposta”. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura, mas não obteve resposta para esclarecimentos.
Outra polêmica acerca do concurso foi a fala do presidente da Câmara de Pompéia, Jorge Martin Chicarelli, por tempos grande aliado da prefeita Isabel Escorce, mas que atualmente estaria pendendo pro lado do ex-marido da prefeita e ex-prefeito de Pompéia, Álvaro Januário.
Jorge apresentou requerimento nº 293/2023 que pede as seguintes informações à comissão organizadora do Concurso:
1 – Quais as atribuições do cargo de operador de microcomputador?
2 – Por qual razão o edital é omisso quanto às exigências para o bom desempenho do cargo?
3 – Tratando-se de cargo com exigências específicas, por qual razão não está prevista prova prática para análise técnica dos candidatos?
E pior, durante a sessão da última segunda-feira (30), Jorge fez duro discurso e trouxe à tona algumas informações sobre a empresa organizadora do concurso.
“Algumas pessoas que fizeram inscrição no concurso e não constam no edital de inscrição. Isso, por si só, já é preocupante”, destacou. O vereador foi além “existem 245 pessoas inscritas para o cargo de operador de microcomputador (…) contudo o cargo tem algumas exigências técnicas específicas, como você configurar uma rede, formatar um computador, coisas práticas (…) você se inscreveria num concurso onde você não sabe exercer o cargo? Isso é preocupante”, comentou Jorge.
Vereador expõe empresa organizadora
Jorge destacou que fez uma pesquisa sobre a empresa APTA Concursos, a organizadora do concurso em Pompéia, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
“Birigui, ela responde um processo, Jardinópolis outro, Mogi Mirim outro (…) Ribeiro Preto, Ribeirão Claro ação de Improbidade Administrativa, Serrana Improbidade Administrativa. Santa Ernestina, mas Comarca de Taquaritinga, a APTA é acusada pelo Ministério Público e o GAECO, o Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado, ela acusa a APTA de integrar um conluio de fraude em licitação“, destacou em plenário o vereador.