Mais sete possíveis vítimas acusam médico psiquiatra de importunação sexual em Marília

O médico psiquiatra de 42 anos, acusado de importunação sexual em Marília parece só piorar. Novas supostas vítimas estão aparecendo.

Tudo começou quando uma uma paciente procurou a Delegacia de Defesa da Mulher e relatou ter sido vítima de estupro. “Estava a noite e não havia mais ninguém no prédio. Ele me levou de volta para o consultório e estuprou. No momento eu travei, fiquei em choque, mas depois tentei empurrar ele, mas queria que aquilo acabasse logo. Foi um pesadelo. Por muito tempo me silenciei e tentei esquecer de tudo”, disse a vítima.

A partir daí, sete possíveis vítimas compareceram e prestaram depoimento na Delegacia. A investigação é conduzida pela delegada Darlene Rocha Costa Tozin.

“No momento em que a gente se dirigia para porta foi quando ele me abraçou e me deu um beijo na boca, mas eu virei o rosto e ele ficou beijando o meu pescoço dizendo que eu era cheirosa. Eu fiquei sem reação. Eu me afastei dele naquele momento e eu olhei o profissional. Em que eu olhei, ele perguntou se eu era tímida. Eu fiquei sem reação, não sabia o que responder e eu só queria sair daquele atendimento. Eu estava indignada com aquilo”, relatou uma paciente.

“Há relatos chocantes e muitas vítimas passaram mal durante depoimentos. Por isso, ouvimos as vítimas com cautela e no tempo delas. Há um procedimento específico nesse sentido”, explicou a Delegada ao Jornal do Povo de Marília.

“Durante a consulta, o médico fazia menções de cunho sexual, fora do contexto e já deixa as vítimas constrangidas. Muitas delas, ao final da consulta, relataram um abraço “mais forte e acalorado” do médico, tentativa de beijos e até beijos na boca”, afirmou Tozin.

O médico tem seu consultório no bairro Salgo Filho e ainda não foi ouvido pela Polícia.

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