Justiça julga improcedente ação de Jorge Chicarelli para cassar chapa de Diogo e Carlos

A Justiça Eleitoral, por meio do Juiz Rodrigo Martins Marques, julgou improcedente a ação em que o candidato a prefeito derrotado Jorginho Chicarelli (Progressistas), nas eleições de 2024, pedia a cassação da chapa eleita Diogo Ceschim (PODE) e Carlos Rogério (NOVO).

Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a presente Ação de Investigação Judicial Eleitoral, proposta por JORGE LUIS CHICARELLI MARTIN em face de DIOGO MONTEFUSCO CESCHIM SILVA, de CARLOS ROGERIO BARBOSA (…) com fundamento no art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil“, destaca a sentença.

Jorge Martin entrou na Justiça no dia 19 de dezembro, alegando que Diogo e Carlos promoveram notícia falsa ao dizerem que o Partido Republicanos havia deixado o grupo político do ex-prefeito Vinho durante a campanha e declarado apoio à Chapa 20, dos candidatos vencedores.

O Juiz de Pompeia declarou na ação que não houve mentira nenhuma. Realmente, o Partido Republicanos, durante a campanha, mudou de lado e declarou apoio à candidatura de Diogo – há documentos oficiais e vídeos de liderança do partido comprovando isso. Porém, logo depois (por razões desconhecidas), o partido mudou de lado de novo e voltou para o impugnado Álvaro Prizão “Vinho”, de quem Jorginho era vice.

RELEMBRE

O ex-vereador e candidato derrotado nas eleições de 2024, Jorge Martin Chicarelli (PP), por meio da Coligação “Experiência e Juventude”, teria entrado com pedido na Justiça Eleitoral de impugnação/cassação contra o prefeito eleito de Pompeia, Diogo Ceschim (PODEMOS) e vice-prefeito Carlos Rogério (NOVO).

O pedido teria sido assinado por Jorge Chicarelli no dia da diplomação de Diogo e Carlos Rogério, em dezembro, aproximadamente uma hora pro fim do prazo limite da Justiça Eleitoral. O ex-vereador Valentim Marques de Abreu também teria assinado o documento como testemunha.

Sabe-se que o pedido de impugnação se baseia na disputa pelo Republicanos. Durante a corrida eleitoral, o Partido, que integrava a coligação de Jorge Chicarelli, Pida e “Vinho” até então, decidiu romper com o grupo e colocou na liderança municipal aliados dos candidatos Diogo Ceschim e Carlos Rogério. Segundo apurado, um empresário de Pompeia com fortes ligações com o Governador Tarcísio de Freitas, teria interferido e conseguido que o Partido voltasse para Coligação de Jorginho. A alegação é que essa “manobra” e segundo eles, “fake news”, teria atrapalhado a candidatura de Chicarelli.

E O VÍDEO?

Jorge gravou um vídeo na sua rede social para explicar o caso. Ele disse “Na época o jurídico da nossa campanha entrou com uma representação que teve uma decisão agora no mês de dezembro onde o juiz da nossa comarca disse que a via era inadequada e portanto foi refeito o pedido na via adequada apontada pelo juízo. Trata-se de um processo jurídico como qualquer outro“, explicou.

Ele seguiu “quero reiterar que não tenho a intenção de prejudicar o prefeito eleito e vice prefeito eleito, respeito a  democracia, respeito a soberania das urnas e a vontade do povo. A campanha política passou, é hora de baixar as bandeiras e torcer pelo melhor pra nossa cidade, afinal nós estamos todos no mesmo barco“, finalizou.

ELEITOS!

Diogo Ceschim (PODEMOS) e Carlos Rogério (NOVO) foram eleitos prefeito e vice-prefeito de Pompéia, respectivamente.

O novo prefeito obteve 7.947 votos, totalizando 62,94% dos votos válidos. Seu concorrente, Jorge Chicarelli, teve 4.679 votos, totalizando 37,06%.

Atropelo para história!

Diogo Ceschim fez história. Um amasso contra Jorginho, que era referendado pelo ex-prefeito condenado Álvaro Prizão “Vinho”, que seria candidato, mas foi impugnado no começo da campanha.

 

 

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