Autoridades de Garça se preocupam com aumento dos casos de dengue

A Secretaria de Saúde e a Vigilância Sanitária de Garça estiveram em reunião na manhã de terça-feira, 8 de março, com a Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) de Marília para solicitar o uso da máquina de nebulização LECO na cidade de Garça.

Participaram da reunião a Secretária de Saúde Deyse Regina Serapião Grejo, Edna Semin Satto de Oliveira Diretora de Departamento da Vigilância Sanitária, Liliane Ferreira Condenadora da Vigilância Sanitária de Garça, Fábio Ferreira Chefe de Operações de Campo da SUCEN, Cláudio Gonçalves Engenheiro Regional da SUCEN e Luiz Carlos Porto Encarregado de Vetores da SUCEN.

Segundo Edna, o aumento dos casos notificados na área urbana fez com que as equipes solicitassem o encontro para que, além das máquinas costais que já estão sendo utilizadas, a LECO, que é um equipamento colocado na viatura e faz a passagem pelas ruas da cidade possa ser autorizado.

“Não temos muitas recusas de visitas, porém temos um índice alto de pendências, que são as casas que estão fechadas durante a visita dos agentes, seja pelas pessoas estarem trabalhando quando os agentes passam ou por serem casas de locação”. Ela diz que quando o índice de casas que não puderam ser vistoriadas atinge 15% a situação requer ainda mais atenção, sendo este um dos pontos apresentados na reunião.

Visitas seguem acontecendo:

Hoje os agentes estarão visitando as residências no bairro Sol Nascente e é solicitado para a população que continue colaborando com as visitas e autorizando a entrada nas residências. “O Município tem uma liminar que os agentes usam em casos de impedimento da entrada na residência durante a atividade do CC, o Controle de Criadouros, porém ultimamente não tivemos a necessidade de utiliza-la, pois a população está consciente da necessidade das visitas” comenta Edna.

Lembrando que o mosquito da dengue costuma se esconder dentro das residências e não tem horário para picar. São as fêmeas as responsáveis por picar humanos, já que com o sangue elas alimentam seus ovos que, em poucos dias, se tornam novos mosquitos. Os agentes do Controle de Criadouros visitam as casas aplicando uma substância em pratinhos de vasos de plantas e outros locais onde os mosquitos costumam depositar seus ovos.

Além disso, a Diretora deixa o alerta “todos nós podemos fazer a nossa parte. Pelo menos uma vez por semana, temos que dar atenção aos vasos, plantas, ralos e outros locais onde ficam água, seja de nossas casas ou do nosso local de trabalho e isso fará toda a diferença para controlar a doença e, quem sabe, erradicá-la do país”.