A Justiça Federal absolveu todos os 14 réus do processo que investigou suposta fraude em processos licitatórios e peculato envolvendo pessoas ligadas à Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e ao Hospital das Clínicas (HC).
Desde 2015, a operação Esculápio apurava contratos firmados entre a faculdade e empresas prestadoras de serviço. A ação penal tinha médicos, servidores e prestadores de serviços da Famema como réus.
Na sentença, o juiz Fernando David Fonseca Gonçalves, da 3ª Vara Federal, considerou improcedente a “pretensão punitiva contida na denúncia” e julgou inocentes os réus: Adalberto Pablo dos Santos Gélamo, Antônio Carlos Ribeiro, Cleonilda Bonfim, Everton Sandoval Giglio, Ivan de Melo Araújo, José Cícero Guilhen, Leandro Beloni, Luiz Carlos Pavanetti, Maria Amélia Abdo Barreto, Marilda Siriani de Oliveira, Márcia Martins Muller Brambila, Mércia Ilias, Roberto Guzzardi e Einston Wiira. Já o acusado Alcides Durigan Júnior teve punibilidade extinta, pois faleceu antes da decisão.
No caso da denúncia de fraude em processos licitatórios, o juiz entendeu que a Fundação de Apoio à Faculdade de Medicina de Marília (Famar), considerada pelo MPF o epicentro do esquema fraudulento, por não ser órgão da administração pública, não estava obrigada a realizar licitações.