O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), entregou na manhã desta segunda-feira, dia 18 de dezembro de 2023, 64 quilômetros de duplicação da rodovia Rachid Rayes (a Marília-Assis, SP-333). A obra, que gerou mais de dois mil empregos diretos e indiretos, representou investimento na ordem de R$ 427 milhões. As melhorias incluíram o trecho do quilômetro 337 ao quilômetro 401, favorecendo além de Marília e Assis, as cidades de Platina e Echaporã. “É uma rodovia super importante, que com a duplicação de 64 quilômetros atenderá os municípios de Marília, Echaporã, Platina e Assis, garantindo segurança e menor tempo de viagem. São 14 dispositivos de entroncamento e retorno, sinalização e sistema de drenagem”, destacou o governador de São Paulo. Atualmente, em todo o Estado, 165 estão obras em andamento nas rodovias concedidas, totalizando R$ 6 bilhões em investimentos. “A ligação Marília-Assis é essencial e tenho certeza que muitas vidas serão salvas a partir desta duplicação”, contextualizou Tarcísio de Freitas à Imprensa.
Durante a coletiva, o governador se posicionou sobre a situação dos apartamentos do conjunto habitacional Paulo Lúcio Nogueira, na zona Sul, popularmente chamado de ‘predinhos da CDHU’. “A primeira coisa que temos que levar em consideração é que a responsabilidade não é nossa [da situação dos apartamentos do conjunto Paulo Lúcio Nogueira, o CDHU da zona Sul de Marília]. Isso precisa ficar bem claro: esses prédios foram entregues há 25 anos. Vejam: o governo do Estado entrega o prédio, a partir daí a gestão é dos proprietários, não é mais do governo do Estado. Seria um absurdo achar que o Governo do Estado de São Paulo tem que ser responsável, eternamente, por todas as habitações que são entregues no Estado de São Paulo. Entregou, o governo sai e, a partir dali o condomínio, os moradores têm que fazer a gestão. Existem prédios [do CDHU, de Marília] que foram vandalizados. Teve prédio que teve a escada demolida. Demoliram a escada e a escada tem uma função estrutural, a escada faz o contraventamento [contraventamentos são compostos por barras adicionadas às estruturas com a finalidade de reduzir ou impedir deslocamentos horizontais] da estrutura. Só para deixar muito claro, porque às vezes a coisa é colocada como sendo de responsabilidade do Governo do Estado, não é. Não é”, esclareceu.
Com relação à situação dos apartamentos, o governador assegurou que o Estado irá verificar as habitações mais críticas, providenciar a remoção dos moradores, viabilizar terreno e construir novas moradias. “A nossa ideia é remover as pessoas dessas habitações, demolir os apartamentos que estão em estágio crítico. Temos alguns edifícios que são mais críticos que os outros, pretendemos cadastrar todas essas pessoas, construir novas habitações, fazer a demolição e a transformação deste espaço em uma praça ou um equipamento, para que possamos atenuar a situação”. Todo esse processo, que contará com o auxílio da Prefeitura de Marília, deverá ocorrer em um prazo de um ano, pelo menos, segundo os cálculos do governador. “Teremos que cadastrar as famílias, viabilizar o terreno, construir, tirar as pessoas das habitações e, nisso, obviamente haverá um grande trabalho da Assistência Social. Temos que checar a questão do aluguel social com a Prefeitura. Isso não levará menos de um ano”, disse.