A Corregedoria Geral do Município de Marília (SP) decidiu advertir a professora de uma Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) que postou nas redes sociais a falta de materiais no ambiente de trabalho.
Uma sindicância foi instaurada para investigação do caso ocorrido em 2020, na pandemia da Covid-19. Segundo o documento, a docente apontou falta de sabonete líquido e fraldas para as crianças, além de fazer críticas ao atual prefeito da cidade, Daniel Alonso (sem partido), que também era o chefe do executivo na época.
Na decisão, a corregedora Valquíria Galo Febrônio Alves, que assina a portaria, afirmou que a comissão disciplinar entendeu que a docente promoveu “comentários generalizados e desmerecedores às escolas, de forma geral”, além deixar de “ser leal às instituições a que servir” e, por isso, cometeu “infração disciplinar”.
“A professora ademais de denegrir a imagem da própria escola onde exercia suas funções, fez referência às escolas municipais, sem distinção e sem critérios, assim como mencionou a falta de todos os tipos de materiais, não indicando nenhuma identificação ou embasamento, desmerecendo e depreciando de maneira generalizada o trabalho e o cuidado de toda a rede de ensino municipal”, diz a decisão.