Crise na campanha eleitoral do Álvaro Prizão, o “Vinho”, em Pompéia. Após o Ministério Público pedir a impugnação da sua candidatura, o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, retirou o apoio a candidatura do ex-prefeito.
O diretório estadual do PL informou à Justiça Eleitoral que “deixou de apresentar suas pretensões de coligação majoritária e a indicação de nomes dos candidatos a cargos eletivos no pleito desse ano”. E mais, o ofício enfatiza que a candidatura de Álvaro Prizão “descumpre o artigo 2º da Resolução Administrativa nº2/2024 do PL. Com isso, o Partido pede a anulação da Convenção Partidária, na qual fazia parte da coligação “Experiência e Juventude”, com os partidos REPUBLICANOS, PP, MDB, UNIÃO e PSD.
Recentemente, o grande aliado de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Governador de São Paulo, gravou um vídeo sobre “Vinho”, porém com as informações sobre os problemas do ex-prefeito com a Justiça, tudo pode mudar e se transformar numa grande e histórica gafe com a saída do PL da Coligação.
IMPUGNAÇÃO
O Ministério Público Eleitoral, em nome do Promotor de Justiça Eleitoral, Doutor Artur Maldonado Gonzaga, apresentou ação de impugnação do registro de candidatura de Álvaro Prizão Januário “Vinho”, candidato em Pompéia, pela Coligação Experiência e Juventude.
A ação foi protocolada e assinada pelos advogados pompeenses Luis Fernando Martins, Peterson Sampaio de Oliveira e Gisele May.
Segundo o Ministério Público, Vinho está inelegível e portanto não pode concorrer nas próximas eleições em outubro.
O documento assinado pelo Promotor diz “trata-se de requerimento de registro de candidatura, formulado pelo ora impugnado, com o escopo de concorrer a cargo eletivo de PREFEITO MUNICIPAL nas próximas eleições, no município de Pompeia”.
O pedido de impugnação lembra que o candidato era, até recentemente, casado com a atual prefeita do município de Pompeia (ISABEL CRISTINA ESCORCE), que está em sua segunda gestão e que eles somente se divorciaram em 10/05/2021. Em sendo assim, é caso de inexigibilidade reflexa do impugnado.
Também é citado o fato de “Vinho” ainda dever aproximadamente 3 MILHÕES AOS COFRES PÚBLICOS DE POMPÉIA, por conta de uma condenação em duas instâncias por improbidade administrativa num dos seus mandatos.