Esperança da oposição em 2025, Rodolfo Marino se contradiz e expõe “Jorginho” e “Pida”

Indicado como o nome mais provável para fazer oposição ao Governo Diogo Ceschim, na Câmara Municipal, a partir de 2025, o vereador Rodolfo Marino começou sua jornada na última sessão ordinária realizada na segunda-feira (02), porém entrou em contradição e já deu a sua primeira bola fora.

Rodolfo defendeu os projetos apresentados pelo vereador, Jorge Chicarelli, candidato a prefeito em outubro derrotado por Ceschim com mais de 3 mil votos de diferença. Os projetos visam dar mais transparência e maior fiscalização em atos como: contratação de shows, compra de materiais escolas e de construção, peças e serviços automotivos, entre outros.

Os projetos passaram, mas a grande questão que chamou a atenção foi o fato de alguns vereadores, como o prefeito eleito Diogo questionar a legalidade e em especial, o “time”, pois eles foram apresentados em dezembro, último mês da atual Legislatura. O questionamento de outros pares como Plínio Arf Leal e Vanderlei Ribeiro do Santos foi justamente o fato de que Chicarelli não apresentou projetos como esse durante o Governo Tina, que está se encerrando agora na virada do ano.

Rodolfo discordou e disse “também acho que poderia ter vindo antes, eu não pensei nisso, mas vossas excelências também poderiam ter pensando e proposto, eu acredito que teria passado (…) eu seria favorável se isso fosse feito”Na ânsia de ter mecanismo para promover uma oposição ao novo Governo de Pompeia, Rodolfo se esqueceu que durante a administração Tina votou contra projetos apresentados pelos seus colegas que visavam mais transparência e otimizava a fiscalização.

HÁ UM ANO ELE DIZIA ‘NÃO’

Em dezembro de 2023 a Câmara teve uma grande chance de dar um passo gigante e evoluir na questão da fiscalização e na relação “Legislativo/Prefeitura”, mas Rodolfo Marino foi um dos que votou contra o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 2/2023, que tinha como proposta acrescentar alíneas ao inciso XIV do artigo 51 da Lei Orgânica Municipal que: tornaria o prazo para envio de informações à Câmara com no máximo 15 dias e principalmente e mais importante tornaria obrigatório a Prefeitura e demais autarquias enviasse as respostas por escrito de forma clara e objetiva, proibindo a colocação do setor à disposição do vereador para obtenção dos dados pleiteados.

Essa prática de “setor à disposição” é uma forma de burocratizar e até mesmo de dificultar o acesso do vereador às informações solicitadas, e sim, Rodolfo Marino votou contra, caindo por terra seus argumentos e entrando em contradição total.

E pior, na época a votação acabou em 6×5 para o não, com votos de Rodolfo, “Pida” e do próprio Jorge Chicarelli. Justamente os três que agora na troca de Governo, “viraram” a favor da transparência e da ampla fiscalização.

 

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