Ex-vereador de Pompeia e candidato a prefeito vencido em 2024, Jorge Martin Chicarelli (PP), se manifestou ainda na noite dessa quinta-feira (16) sobre o seu pedido de cassação aos diplomas de Diogo Ceschim e Carlos Rogério, prefeito e vice-prefeito de Pompeia. Ele gravou um vídeo nas suas redes sociais no qual explica a situação.
“Na época o jurídico da nossa campanha entrou com uma representação que teve uma decisão agora no mês de dezembro onde o juiz da nossa comarca disse que a via era inadequada e portanto foi refeito o pedido na via adequada apontada pelo juízo. Trata-se de um processo jurídico como qualquer outro“, explicou.
Ele seguiu “quero reiterar que não tenho a intenção de prejudicar o prefeito eleito e vice prefeito eleito, respeito a democracia, respeito a soberania das urnas e a vontade do povo. A campanha política passou, é hora de baixar as bandeiras e torcer pelo melhor pra nossa cidade, afinal nós estamos todos no mesmo barco“, finalizou.
ENTENDA O CASO
O ex-vereador e candidato derrotado nas eleições de 2024, Jorge Martin Chicarelli (PP), por meio da Coligação “Experiência e Juventude”, teria entrado com pedido na Justiça Eleitoral de impugnação/cassação contra o prefeito eleito de Pompeia, Diogo Ceschim (PODEMOS) e vice-prefeito Carlos Rogério (NOVO).
O pedido teria sido assinado por Jorge Chicarelli no dia da diplomação de Diogo e Carlos Rogério, em dezembro, aproximadamente uma hora pro fim do prazo limite da Justiça Eleitoral. O ex-vereador Valentim Marques de Abreu também teria assinado o documento como testemunha.
Sabe-se que o pedido de impugnação se baseia na disputa pelo Republicanos. Durante a corrida eleitoral, o Partido, que integrava a coligação de Jorge Chicarelli, Pida e “Vinho” até então, decidiu romper com o grupo e colocou na liderança municipal aliados dos candidatos Diogo Ceschim e Carlos Rogério. Segundo apurado, um empresário de Pompeia com fortes ligações com o Governador Tarcísio de Freitas, teria interferido e conseguido que o Partido voltasse para Coligação de Jorginho. A alegação é que essa “manobra” e segundo eles, “fake news”, teria atrapalhado a candidatura de Chicarelli.