REVOLTA | Incêndio destroi casa do assassino do menino Mateus em Assis

Atearam fogo na casa de Luís Fernando Silla de Oliveira, 46 anos, suspeito da cruel morte do garoto Mateus Bernardo, em Assis. Policiais e Corpo de Bombeiros foram acionados na madrugada deste domingo (19) para a ocorrência.

Segundo vizinhos, o incêndio começou no começo desta madrugada e assustados, acionaram os oficiais para conter o fogo que poderia se espalhar pelas casas da vizinhança. A polícia precisou controlar e organizara a situação, pois o incêndio na casa causou grande alvoroço dos moradores, ainda revoltados e comovidos com o trágico desfecho do caso.

O CASO

O homem suspeito de matar Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, confessou à polícia que atraiu o garoto para a área de mata onde o corpo foi encontrado em Assis sob o pretexto de fazer um piquenique. Segundo o delegado responsável pelo caso, Tiago Bergamo, o suspeito, Luis Fernando Silla de Almeida, afirmou que costumava frequentar o local com a vítima e até com sua família, dizendo que iriam nadar e passar o dia juntos.

“O suspeito já havia frequentado a área de mata outras vezes com a família do Mateus. Ele relatou que disse ao menino que iriam conversar e que já tinham nadado naquele rio em ocasiões anteriores. Provavelmente, essa foi a justificativa usada para atrair a criança ao local,” disse o delegado.

Mateus desapareceu no dia 11 de dezembro, após sair de casa para andar de bicicleta pela vizinhança, no bairro Vila Glória, em Assis.

Imagens de câmeras de segurança registraram o menino pedalando sozinho pela Rua André Perini (assista abaixo), cerca de um quilômetro do local onde seu corpo foi localizado.

No vídeo, Mateus aparece vestindo uma camiseta azul e shorts, sem ser abordado por ninguém. Na segunda-feira (16), a polícia teve acesso a outras imagens que mostram o garoto acompanhado do suspeito na região da área de mata.

Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, vizinho da vítima, foi ouvido pela polícia na manhã de terça-feira (17), junto com outras sete testemunhas.

Durante o depoimento, ele apresentou versões contraditórias, o que levantou suspeitas. O homem foi liberado após prestar depoimento, mas acabou sendo preso em sua casa no mesmo dia, depois que o corpo do menino foi encontrado.

Luis Fernando foi levado ao Departamento de Polícia de Assis e, posteriormente, transferido para uma unidade prisional em Presidente Venceslau.

 

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